Promover a escola inclusiva e garantir o cumprimento da legislação em vigor, implica a necesidade de capacitar todos os docentes para a identificação de problemas, implementação de medidas para superar as dificuldades dos alunos nos processos de aprendizagem.
A Escola Inclusiva, onde se efetivam os princípios e normas que garantem a inclusão, aumentando a participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa, respondendo à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos alunos, continua a ser um desafio nacional. A este desafio são chamados todos os agentes educativos, nomeadamente os professores, reforçando-se a sua autonomia e flexibilidade na mobilização de recursos e estratégias que promovam e assegurem a plena inclusão, tendo como opções metodológicas subjacentes o desenho universal para a aprendizagem e a abordagem multinível no acesso ao currículo. Para apoiar os profissionais na implementação do Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho, desenhou-se esta ação de formação, importando clarificar conceitos, promover a identificação e desenhar intervenções, desconstruindo mitos e assumindo realidades pedagógicas que façam jus à escola inclusiva, uma escola para todos.
À medida que o mundo se torna cada vez mais digital, é crucial preparar os alunos para o futuro proporcionando-lhes experiência e familiaridade com tecnologias relevantes no ambiente educacional e, ao mesmo tempo, capacitando-os de ferramentas que promovam uma aprendizagem mais ativa e o espírito crítico. Assim, torna-se fundamental a integração efetiva e crítica do digital na prática profissional dos docentes, para permitir o desenvolvimento de práticas inovadoras associadas aos processos de ensino e de aprendizagem ativa e também colaborativa. Esta integração não só acompanha as exigências da sociedade, como também oferece oportunidades significativas para melhorar a qualidade e a eficácia do processo educacional, tendo em vista a melhoria das aprendizagens. Propõe-se que esta integração de práticas digitais de aprendizagem ativa e colaborativa dos alunos, possibilite a rentabilização do kit tecnológico dos mesmos.
Ciclo de seminários na modalidade de curso de formação, percorre as escolas associadas ao CFMS. O curso utilizará uma plataforma de suporte de materiais e atividades, que permitam o acompanhamento da aprendizagem. Serão convidados especialistas em cada uma das temáticas para apresentação e fundamentação dos conteúdos. - Serão apresentadas estratégias e atividades práticas de aplicação dos conteúdos em contexto educativo. Haverá lugar à partilha de projetos e conteúdos produzidos e implementados me contexto educativo por professores e alunos. - Haverá a publicação de um livro resultado de um curso realizado em anos anteriores.
Considerou-se pertinente realizar uma oficina de formação para os coordenadores e professores da Educação Pré-Escolar, para divulgar as práticas de cada escola, no sentido de enriquecer o leque de abordagens, criando a rede de partilha preconizada pelo referido Despacho. Desta forma, pretende-se promover uma reflexão crítica e apoiar formas de trabalho entre coordenadores e professores que se apoiem mutuamente para partilhar experiências e discutir meios de melhorar o ensino, a aprendizagem, o sucesso e a inclusão, como parte ativa da sua formação e na formação dos seus pares.
PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL E PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA EM CONTEXTO ESCOLAR Treino da mente compassiva
Neste momento esta turma já não tem vagas disponíveis, e depende a desistências de formandos. O enquadramento legal da educação inclusiva e as orientações sobre a recuperação das aprendizagens constituem um enorme desafio para novas práticas inclusivas em sala de aula, bem como novas metodologias que promovam as aprendizagens de todos os alunos. Assim, há que criar ambientes seguros e estimulantes nas escolas para que o diálogo, a reflexão e a partilha desbravem o caminho e orientem todos os agentes educativos para as mudanças a realizar. Esta ação de formação procura contribuir para uma reflexão crítica sobre os desafios da diversidade, bem como apoiar a operacionalização de práticas pedagógicas ajustadas para que os alunos sejam melhores aprendentes e o professor melhor ensinante, definindo com maior acuidade as ações bem como as evidências a identificar em contexto de sala de aula. A presente ação insere-se no processo de concretização do Projeto Educação Inclusiva 21-23 e do plano integrado para a recuperação das aprendizagens dos alunos do ensino básico e secundário, Plano 21|23 Escola+.
No âmbito do Projeto MAIA, e ao longo dos anos letivos de 2019/2020 e 2020/2021, realizaram-se centenas de Oficinas de Formação (OF), que ocorreram em praticamente todos os CFAE e cujo principal produto foi a conceção e a elaboração de um Projeto de Intervenção (PI) no domínio da avaliação pedagógica. Este PI, definia um conjunto de Princípios de Avaliação Pedagógica que enquadrava quer a definição de uma Política de Avaliação, quer a definição de uma Política de Classificação. A ideia que presidiu à elaboração dos PI era a de o concretizar nos AE/ENA dos formandos que os conceberam e elaboraram, tendo em conta as condições concretas de cada instituição, bem como o respetivo Projeto Educativo Como seria expectável, atendendo às condições existentes em cada AE/ENA, há diferentes graus de apropriação dos propósitos do Projeto MAIA e, consequentemente, o mesmo sucede com a concretização e desenvolvimento dos PI. Assim, há dificuldades que têm sido recorrentemente sinalizadas por diversos intervenientes neste processo. Reconheceu-se, assim, a necessidade de se conceber e desenvolver o presente Círculo de Estudos de modo a contribuir para que dificuldades possam ser ultrapassadas e para que as instituições que estão envolvidas neste processo possam concretizar e desenvolver os seus PI. Através desta modalidade de formação, os formandos terão a oportunidade ultrapassar as dificuldades reportadas de através da reflexão e discussão das experiências das suas unidades orgânicas.
A gestão do currículo de Matemática tem de ser centrada na aprendizagem, o que tem se ser pensado face ao Perfil do Aluno e à crescente hibridização dos espaços de aprendizagem. A publicação do Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho, consagra mudanças significativas ao nível do currículo, assumindo um dos seus princípios orientadores: a afirmação da avaliação das aprendizagens como parte integrante da gestão do currículo enquanto instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens. Refere ainda o caráter formativo da avaliação pedagógica como um dos pilares da melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. É, portanto, necessário produzir recursos didáticos que incorporem a avaliação formativa e a coloquem ao serviço da aprendizagem. Por fim, ao propor-se uma formação na modalidade de b-learning, pretende-se: - abranger docentes em exercício num território mais alargado; - familiarizar os docentes com suportes digitais, criando um ambiente de aprendizagem similar ao que pode ser desenvolvido com os alunos.
-Explorar os documentos legislativos (Decreto- Lei n.º 54/2018, Decreto-Lei n.º 55/2018, Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, Aprendizagens Essenciais) e de apoio àprática letiva de forma integrada, identificando implicações para a organização de práticas mais inclusivas -Aplicar colaborativamente os princípios subjacentes ao desenho universal para a aprendizagem e à abordagem multinível -Planear com intencionalidade estratégica, organizando a dinâmica pedagógica, conciliando as aprendizagens a desenvolver e a diversidade de todos alunos -Conceber instrumentos de suporte à recolha de informação que contribuam para a tomada de decisão. -Consolidar a implementação do ciclo: Avaliar Planear Agir - Rever -Produzir e aplicar em contexto de sala de aula instrumentos de avaliação e planificação das aprendizagens -Partilhar experiências facilitadoras do um processo ensino-aprendizagem inclusivo -Explorar colaborativamente práticas educativas inovadoras