A gestão do currículo de Matemática tem de ser centrada na aprendizagem, o que tem se ser pensado face ao Perfil do Aluno e à crescente hibridização dos espaços de aprendizagem. A publicação do Decreto-Lei nº 55/2018, de 6 de julho, consagra mudanças significativas ao nível do currículo, assumindo um dos seus princípios orientadores: a afirmação da avaliação das aprendizagens como parte integrante da gestão do currículo enquanto instrumento ao serviço do ensino e das aprendizagens. Refere ainda o caráter formativo da avaliação pedagógica como um dos pilares da melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. É, portanto, necessário produzir recursos didáticos que incorporem a avaliação formativa e a coloquem ao serviço da aprendizagem. Por fim, ao propor-se uma formação na modalidade de b-learning, pretende-se: - abranger docentes em exercício num território mais alargado; - familiarizar os docentes com suportes digitais, criando um ambiente de aprendizagem similar ao que pode ser desenvolvido com os alunos.
No âmbito do Projeto MAIA, e ao longo dos anos letivos de 2019/2020 e 2020/2021, realizaram-se centenas de Oficinas de Formação (OF), que ocorreram em praticamente todos os CFAE e cujo principal produto foi a conceção e a elaboração de um Projeto de Intervenção (PI) no domínio da avaliação pedagógica. Este PI, definia um conjunto de Princípios de Avaliação Pedagógica que enquadrava quer a definição de uma Política de Avaliação, quer a definição de uma Política de Classificação. A ideia que presidiu à elaboração dos PI era a de o concretizar nos AE/ENA dos formandos que os conceberam e elaboraram, tendo em conta as condições concretas de cada instituição, bem como o respetivo Projeto Educativo Como seria expectável, atendendo às condições existentes em cada AE/ENA, há diferentes graus de apropriação dos propósitos do Projeto MAIA e, consequentemente, o mesmo sucede com a concretização e desenvolvimento dos PI. Assim, há dificuldades que têm sido recorrentemente sinalizadas por diversos intervenientes neste processo. Reconheceu-se, assim, a necessidade de se conceber e desenvolver o presente Círculo de Estudos de modo a contribuir para que dificuldades possam ser ultrapassadas e para que as instituições que estão envolvidas neste processo possam concretizar e desenvolver os seus PI. Através desta modalidade de formação, os formandos terão a oportunidade ultrapassar as dificuldades reportadas de através da reflexão e discussão das experiências das suas unidades orgânicas.
a) Capacitar para a avaliação das aprendizagens b) Analisar/refletir sobre instrumentos e práticas de avaliação das aprendizagens c) Promover o desenvolvimento de conhecimento no domínio da avaliação das, e para as, aprendizagens d) Definir critérios explícitos que funcionem como referenciais para a tomada de decisão e) Contribuir para a adoção de práticas sistemáticas de avaliação enquanto recurso privilegiado para melhorar o ensino e a aprendizagem f) Conceber instrumentos de suporte à recolha de informação que permitam fundamentar a tomada de decisão g) Capacitar para a criação de mecanismos de autorregulação da aprendizagem h) Desenvolver competências de trabalho colaborativo e reflexivo entre profissionais e de resolução de problemas
O conceito de diferença constitui-se como a mais forte das causas de mobilização social, impondo uma mudança que tem vindo, ainda que de forma lenta e gradual, a afetar a pedagogia, a psicologia, a escola e toda a sociedade em geral, nomeadamente com a colocação em vigor do Decreto Lei 54/2018. No âmbito de uma política social e educativa pautada pela equidade, a escola inclusiva deverá atender aos seus alunos mais capazes, criando condições para o desenvolvimento da sua aprendizagem e rendimento académico. Importa evitar pretensas ideias de generalização das medidas a todo e qualquer aluno. Estes alunos são singulares e, como tal, bastante diferenciados entre si também. Não existe uma forma típica de sobredotação, logo não existem características e necessidades universais descritas e concebidas de igual modo para todos estes alunos (Mcclain & Pfeiffer, 2012). Ainda para muitos professores e comunidade educativa em geral este é um assunto pouco estudado e refletido, importando clarificar conceitos, promover a identificação e desenhar intervenções, desconstruindo mitos e assumindo realidades pedagógicas que façam jus à escola inclusiva, uma escola para todos.
No âmbito do Projeto MAIA, e ao longo dos anos letivos de 2019/2020 e 2020/2021, realizaram-se centenas de Oficinas de Formação (OF), que ocorreram em praticamente todos os CFAE e cujo principal produto foi a conceção e a elaboração de um Projeto de Intervenção (PI) no domínio da avaliação pedagógica. Este PI, definia um conjunto de Princípios de Avaliação Pedagógica que enquadrava quer a definição de uma Política de Avaliação, quer a definição de uma Política de Classificação. A ideia que presidiu à elaboração dos PI era a de o concretizar nos AE/ENA dos formandos que os conceberam e elaboraram, tendo em conta as condições concretas de cada instituição, bem como o respetivo Projeto Educativo Como seria expectável, atendendo às condições existentes em cada AE/ENA, há diferentes graus de apropriação dos propósitos do Projeto MAIA e, consequentemente, o mesmo sucede com a concretização e desenvolvimento dos PI. Assim, há dificuldades que têm sido recorrentemente sinalizadas por diversos intervenientes neste processo. Reconheceu-se, assim, a necessidade de se conceber e desenvolver o presente Círculo de Estudos de modo a contribuir para que dificuldades possam ser ultrapassadas e para que as instituições que estão envolvidas neste processo possam concretizar e desenvolver os seus PI. Através desta modalidade de formação, os formandos terão a oportunidade ultrapassar as dificuldades reportadas de através da reflexão e discussão das experiências das suas unidades orgânicas.